terça-feira, 25 de março de 2014

Março 2014

Caio já esta com 9 meses (e meio). Aprendeu (sozinho) a bater palmas, acenar, gritar dentro de potes/embalagens vazias e pular com as pernas dobradas (em formato de meditação). As vezes faz tudo isso ao mesmo tempo. É super guloso. Come de tudo. Ostenta uma careca linda com poucos fios de cabelos negros. Continua banguela. Não há sinal nenhum de dentição. Iniciou a fase de engatinhar. Tem-se mostrado muito persistente. Chega a ficar irritado quando não consegue. Faz lentamente. Em alguns momentos arrastando a bundinha no chão, em outros arrastando o peito ou até mesmo girando em um ponto fixo. Esse ultimo é o mais engraçado. Parece cachorrinho correndo atrás do próprio rabo. É um encanto.
Théo não fica para trás no quesito seduzir a mamãe. Ele esta prestes a completar 27 meses. A oralidade melhorou muito. Formula frases. Faz pedidos. Ao ver alguém que conhece (ou simpatiza) fala: oi, bem (tudo bem?) e obrigado (quando recebe/ou dá algo). Nos convida para jogar bola e ir ao parque/praça. Quando não tem certeza de uma palavra ignora, sorri ou fala baixo. Já o vi algumas vezes falando sozinho. Théo escolhe roupas e calçados. Gosta de passar perfume e comer pasta de dente embaixo da mesa do computador. Ajuda quando é solicitado (e igualmente quando não é). Ganhou mais independência na hora de comer. Já manipula bem a colher. Tenta usar garfo e faca (por imitação). Inventa brincadeiras. Dança muito! Ainda balança a cabeça (como roqueiro) e faz o passinho "pendulo". Entretanto passo a elaborar os movimentos através da imitação (de outros dançarinos). Adorei quando percebi que começou a cantar! Antes apenas ouvia, concordava com o sorriso e o olhar. Agora ele emite som (não chega a ser palavras com sentido conhecido para nós adultos, mas já é um avanço lindo) e prefere em ritmo de rap ou rock. Para dançar ele curte funk. Acredita? Só pode ser a batida. Tomara que não seja a letra, rs... Ele é uma graça.
Ainda temos dificuldades em colocar os dois para dormir no mesmo horário. Isso seria bom principalmente por que me permitiria um tempo maior para trabalhar. Caio dorme sonecas rápidas. Théo dorme sonecas intermináveis, porém difíceis de iniciar. Ambos relutam para dormir. Querem ficar mais tempo acordado. O mais novo quase "arranca" a orelhinha e o olhinho de tanto coçar. O mais velho choraminga e derruba tudo que pega nas mãos. É a forma de mostrar "estou com sono, não agüento mais". O engraçado nessa nova fase de estar exausto e não querer dormir é que lembro de outras crianças. Lembro, por exemplo, da minha sobrinha. Uma vez, quando brincava de virar cambalhota, ficou imobilizada com a cabeça no tapete da sala e o corpo todo encurvado. Posição super esquisita! Depois de algum tempo inerte e de chamar pelo nome sem obter resposta observamos que ela desmaio (de sono)! Ehehehe... Théo fez isso pela primeira vez semana passada. Depois de pular, correr, "desmaiou" no sofá. :)

Nosso foco agora esta no desfralde. Na verdade é o foco maior do marido e teoricamente o meu, rs... Tenho dificuldade em lembrar de recomendar ao Théo que é necessário ir ao banheiro. Normal para quem comparece ao dentista um dia depois da consulta e lembra no susto (na verdade foi o face que lembrou) de datas importantes. Com o Caio é preparar o ambiente para a fase de locomoção e deixar rolar seu desenvolvimento natural.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Os pequenos dramas da maternidade...


Amanhã é um grande dia. Meu filho completa seis meses e vai começar a comer papinha. O André esta ansioso para isso e eu angustiada. Meu lado dramático grita que o Théo irá esquecer o peito! Ehehehe... mas confesso que o restante de mim esta feliz. Sei que fiz a minha parte mantendo a alimentação exclusiva até o tempo recomendado. Sinto-me tão orgulhosa de ter conseguido alimentar o meu bebê apenas com o leite materno. De ver ele assim: lindo, saudável e feliz. O nosso príncipe fecha seu primeiro ciclo de vida com 8.1kg! Ao contrário dos pais, ele esta gordinho! Rs...
Passou rápido demais filho... chegou a hora de você começar a provar o mundo além de nós. Eu sei que o próximo passo também não será assim tão simples como falam... terei que deixá-lo para voltar a trabalhar... mas só para constar, eu me sinto muito feliz. Nós somos tão felizes juntos. E como diz o papai, nossa vida é tão boa.
Amo mais que tudo.

sábado, 12 de maio de 2012

Feliz dia das mães! Felizes são os meus dias com o meu filho, com minha familia


Um mês antes de engravidar eu me senti mãe. Aquele último alarme falso me entristeceu profundamente, pois tinha uma certeza que não cabia em mim e que acabou sendo abafada com a chegada de mais um ciclo menstrual. De certa forma foi uma previsão. Por que no mês seguinte eu realmente comecei minha “jornada” por esse mundo mágico que a maternidade proporciona. Toda a tristeza que sentia em cada alarme falso foi substituída e triplicada por alegria.
Eu me tornei mãe em São Paulo. Durante uma viagem planejada para comemorar nossas bodas de algodão. Lembro que eu pensei muito e duvidei um pouco até que falei com o meu marido. Resolvemos comprar um teste de farmácia para solucionar a questão. Após um dia longo de passeios, um banho quente, fiz xixi no potinho (do kit) e esperei os intermináveis minutos descritos no teste. E foi ali, naquele hotel simples do final da Avenida Paulista, com o corpo molhado do banho que eu vi duas marquinhas vermelhas. Eram duas listinhas, uma meio fraquinha que me fez ficar perguntando: são duas? São duas, não são amor? Duas! Eram duas. E naquele momento eu passei a ter um sorriso frouxo.
E foi assim entre a marquinha do teste de farmácia e a confirmação online do laboratório que meu grito saiu garganta a fora. Eu gritei, eu berrei, eu soltei todos os meus medos e me tornei mãe.
Não foi com o parto.  Não foi ao te olhar pela primeira vez – para a doçura dos seus olhos e sua boquinha vermelhinha tão linda... Não foi também quando você deu a primeira sacudida na barriga, nem ao ouvir o chorinho estridente. Não foi assim amor. Foi mais simples do que tudo isso. Mais sutil, mais doce, mais puro, mais inesperado...
Eu já era mãe bem antes do inicio da dilatação, durante os repousos, durante o parto, durante estes e outros momentos intensos. Há muito mais tempo, você Théo, já fazia parte dos meus dias. Já estava presente aqui no meu coração, na minha cabeça e nos meus sonhos. E é tão bom ter você aqui. Decifrar dia a dia em seus traços, os meus traços. Reconhecer em você a personalidade do homem que eu amo e que me possibilitou tornar real esse turbilhão de sentimentos. Eu e seu pai planejamos você e fomos surpreendidos por uma felicidade sem medida que inclui coisas impensáveis. Afinal quem imagina sentir alegria em ouvir um pum? Quem acha graça em ouvir por dois dias consecutivos um “brummmm” feito com a boquinha com direito a baba extra escorrendo pelo queixinho e respingando por todos os lados? Quando podíamos esperar que entender você, seus gestos, seria uma tarefa tão prazerosa?
Posso ficar horas escrevendo sobre como me sinto, de como é bom ter esse “titulo”, mas não sei explicar o que é ser mãe. Faltam palavras. Sobram sorrisos, suspiros, alegria... amor.
Durante a sua gestação Théo eu redescobri a mulher que existia em mim. Nunca me senti tão linda, gostosa, poderosa. Tive a sensação de estar mais segura, mas também tive medo. Medo de não merecer tanta felicidade. De perder esse presente tão esperado. Enfim, “aquela angustia” que diziam que as todas as mães sentem.
Sou muito mais feliz agora do que em qualquer fase da minha vida. Sou feliz pelo presente, no presente e não mais na infância que passou tão rápido ou no futuro que eu achava ser o ideal. Eu sou feliz hoje e sou graças a vocês meus amores. Amo mais que tudo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Sobre o dia das mães... sobre ser mãe...

Um mês antes de engravidar eu me senti mãe. Aquele último alarme falso me entristeceu profundamente, pois tinha uma certeza que não cabia em mim e que acabou sendo abafada com a chegada de mais um ciclo menstrual. De certa forma foi uma previsão. Por que no mês seguinte eu realmente comecei minha “jornada” por esse mundo mágico que a maternidade proporciona. Toda a tristeza que sentia em cada alarme falso foi substituída e triplicada por alegria.
Eu me tornei mãe em São Paulo. Durante uma viagem planejada para comemorar nossas bodas de algodão. Lembro que eu pensei muito e duvidei um pouco até que falei com o meu marido. Resolvemos comprar um teste de farmácia para solucionar a questão. Após um dia longo de passeios, um banho quente, fiz xixi no potinho do kit e esperei os intermináveis minutos descritos no teste. E foi ali, naquele hotel simples do final da Avenida Paulista, com o corpo molhado do banho que eu vi duas marquinhas vermelha. Eram duas listinhas, uma meio fraquinha que me fez ficar perguntando: são duas? São duas, não são amor? Duas! Eram duas. E naquele momento eu passei a ter um sorriso frouxo.
E foi assim entre a marquinha do teste de farmácia e a confirmação online do laboratório que meu grito saiu garganta a fora. Eu gritei, eu berrei, eu soltei todos os meus medos e me tornei mãe.
Não foi com o parto.  Não foi ao te olhar pela primeira vez. Seus olhos doce, sua boquinha vermelhinha... Não nem quando ouvi seu chorinho forte, estridente. Não foi assim amor. Foi mais simples do que tudo. Mais sutil.
Eu já era mãe quando iniciou a dilatação, durante os repousos, durante o parto, durante todos e outros momentos. Há muito mais tempo você já estava aqui, no meu coração, na minha cabeça e nos meus sonhos. E é tão bom ter você aqui. Decifrar em seus traços os meus traços. Ver em você a personalidade do homem que eu amo e que me possibilitou tornar real esse turbilhão de sentimentos. Não há como explicar o que é ser mãe. Faltam palavras. Sobram sorrisos, suspiros, alegria... amor.
Quando me tornei mãe redescobri a mulher que havia em mim. Nunca me senti tão linda, gostosa, poderosa. Me senti mais segura, mas também tive medo. Medo de não merecer tanta felicidade. De perder esse presente tão esperado. Enfim, “aquela angustia” que diziam que as mães sentem.
Eu e seu pai planejamos você e fomos surpreendidos por uma felicidade sem medida que inclui coisas impensáveis.  Afinal quem imagina sentir alegria em ouvir um pum? Quem acha graça em ouvir por dois dias consecutivos um “brummmm” feito com a boquinha com direito a baba extra escorrendo pelo queixinho e respingando por todos os lados? Quando podíamos esperar que entender você, seus gestos, seria uma tarefa tão prazerosa? Sou muito mais feliz agora do que em qualquer fase da minha vida. Sou feliz pelo presente. No presente. E não mais na infância que passou tão rápido ou no futuro que eu achava ser o ideal. Eu sou feliz hoje e sou graças a vocês meus amores.

terça-feira, 20 de março de 2012

Kit Cinema

Que tal um cineminha em casa?

Essa dica vai para quem gosta de filmes.

No kit tem:

1 DVD
Balde de pipoca
Pipoca de microondas
2 Coca-cola de garrafinha
Canudinhos
Diamante negro
M&M
Bib's de uva passas
Trident


Também pode ser incrementado com uma manta ou cobertor.

A escolha do filme é muito importante. Tem que ter algum sentido. Por exemplo: Ao inves de um filme, pode ser uma sequencia de filmes com o mesmo diretor ou ator... ou algum que marcou...

No meu caso, escolhi o DVD do primeiro filme que assistir ao lado do meu marido que na época era um desconhecido. Foi uma lembrança para as nossas bodas de couro e ele adorou.

terça-feira, 13 de março de 2012

Hoje eu vi o dia amanhecer da varanda do meu quarto. Eu vi as estrelas se esconderem, os vizinhos acordarem e a cidade ganhando som. Hoje eu percebi o quanto os sentimentos são frágeis... e me senti como eles.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Não sei o que escrever. Penso em escrever somente quando a tristeza é maior e toma conta dos meus pensamentos. Não sou eu quem escreve. É ela. Na maioria das vezes, é a tristeza quem escreve.

domingo, 30 de outubro de 2011

Das coisas que me machucam - Parte I

Sabe aquela amiga que você queria ter. Aquela que de longe vc vê que é super divertida, bonita e alegre. Então, a minha infância teve um personagem assim. E logo me tornei amiga, foi rápido, não tão rápido quanto o tempo que realmente durou nossa amizade.
Lembro que tinhamos gostos em comum. Eu adorava andar de patins e junto com ela aprendi a fazer a volta/virada. Viviamos ralada. Caiamos muito, ficavamos tentando andar cada vez mais rápido e a fazer quase tudo de patins - subir escadas, ir ao mercado... enfim, quase tudo.
Com essa mesma amiga aprendi que as pessoas são preconceituosas. Lembro um dia que me contou a saga de sua mãe por querer "limpar" o seu rosto. A menina estava começando a ter sardas. Eu tenho desde que me conheço por gente. Pra mim sempre foi normal... mas para eles era sinal de "sujeira", "feiura", vergonha, sei lá qual palavra define melhor.
A tal mãe utilizou uma esponja com o lado da palha de aço para esfregar as manchas. Ao ouvir isso, tive uma sensação de enjoo. Acho que foi a partir deste momento que passei a repudiar toda manifestações preconceituosa e a ignorância alheia... ser aceito - fisicamente, economicamente e psicologicamente - é uma tarefa pesada, ainda mais na infância.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pais....

Faz 21 anos que não comemorava o dia dos pais... esse foi diferente. Foi lindo.
Ele é pequenino, ainda esta na minha barriga. Mas o pai é um doce e tem aquela cara de que será o melhor pai do mundo. Ai não tive dúvida. Eu quis comemorar essa data. Quis muito demonstrar o carinho que sinto por este homem que me presenteou com o maior amor do mundo - aquele que estou gerando, que todos os dias parece crescer ainda mais. Amo este meu filho. Amo os que ainda irei ter e amo principalmente você, meu amor.
Feliz dia dos pais.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

É a vida se mostrando...

Ontem o bebê deu seu primeiro chute. Foi assim rápido e forte, na mão do pai.
Agora passo ainda mais tempo observando essa barriga que cresce e esperando seus movimentos, por mais sutis que se mostrem eu já vibro, como se fossem tudo.
Amanhã saberei finalmente quem é você. Se é o Theo ou a Isis. Meu supremo, doce e novo amor.
=)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Se sonha compartilhar angústias, acorda com pesadelo. Angustia-se só".

quarta-feira, 6 de julho de 2011

"I dream my painting and then I paint my dream" Van Gogh

terça-feira, 24 de maio de 2011

Do mês passado, do fotolog...

Da janela de casa vejo um mundo novo. Diferente daquele que estava acostumada. Podia ser cinza, poderia ainda ser. Mas não é... e temos que entender essas mudanças não?! Temos, eu sei. E também tirar algo bom do novo... da nova vista, da nova vida.

domingo, 17 de abril de 2011

Quase tive um ataque estérico! Quase... reclamei um pouquinho sobre outra coisa e acho que passou. Espero que sim.
.. caramba como é dificil consertar a vida! Acho que nunca tive tanto trabalho com isso... como é dificil meu Deus! Como é surreal desacreditar que podemos mudar as decisões que tomamos... que é possível direcionar os novos objetivos sem interferencia do que um dia acreditei ser verdade.
O que deu errado? Onde eu larguei as minhas expectativas? Onde será que deixe aquela pessoa cheia de sonhos de vontade de crescer... por que ficou para tras? Pq não consigo mais voltar a ser quem eu era...
... (trecho censurado, rs...) ...
Se vomitasse seria melhor. Agora ficar enjoada com o mundo é algo que não me dá prazer algum.
Preciso criar vergonha na cara e reaprender a ser que eu sou. Mesmo com os muitos defeitos de fabricação.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Tudo acaba, mas o que te escrevo continua. O melhor está nas entrelinhas". Clarice Lispector

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

...

"E tudo me deu um enjôo. Tinha medo não. Tinha era cansaço de esperança"...
Guimarães Rosa

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Interior jogado fora

Enquanto todos fazem festa, meu corpo se resigna ao sofá da sala escura.
Enquanto a música toca, o silêncio é rompido pela alegria dos desconhecidos.
E todos que eram sós, procuram um par. E todos que eram pares, sentam-se só...
A noite é tão bonita. Os desejos também eram.
Por que o que combina tanto, tanto se distancia?
Por que o reflexo no olhar deixa de ser doce para se tornar doce amargura?

(...)

É tão bom quando as crianças entram no mundo dos por quês. Tanto quanto é triste ser adulto e não conseguir abandoná-los.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

29/12/2010

Gosto tanto dessa coisa de passagem de ano. Gosto de saber que 2011 já é no próximo sábado. E que minhas metas serão relidas por mim daqui a poucos dias... minhas pequenas promessas de ano novo, desta vez, não incluirão um filho. Ainda desejo muito, mas... existem outras coisas que também desejo. E outras tantas que percebo serem primordiais para minha felicidade.

É a última semana do ano. E acredite, não quero fazer nenhuma avaliação do que passou. Já penso demais e isso já me angustia o suficiente. Apenas, acrescento aqui, uma certeza: aprendi muito neste ano, ou melhor, apresentei-me a mim.

Não estou triste. Pelo contrário. Descobri uma mulher que nunca fui tão feliz. Tenho dores, amarguras, mas tenho muitos motivos para sorrir. Minha vida esta boa. Não me falta quase nada. De vital, não falta nada. Ainda carrego minhas frustrações... ainda não consegui deixá-las para trás. Embora agora consiga enxergar um pouco melhor... já consigo ver algumas possibilidades. Algumas luzinhas... que não são as de natal... rs... pode confiar, fui conferir.

Espero conseguir andar assim. Espero dar passos firmes em 2011. De preferência em um salto alto, como uma mulher que se preze (e que adora provocar o homem que tem).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

...

O mar não esta para peixe hj... ops, qual mar? afinal prometeram que iriam para perto do mar, mas qdo chegaram descobriram que não havia nada ali... o mar virou rio. Ou sempre foi, assim como a informação errada. Quem sabe...
Bom, também há peixe nos rios... nesse tem. A água é agitada. Passam barcos, barquinhos e já vi um navio...
Águas a parte, sobrou o peixe. Ah, o peixe esse é danado. Se mete em cada enrascada. Gosta de se jogar... mas esquece que é fragil longe da água e pequenino demais dentro do mar. Ops, do rio! Desse rio ele é.
O jeito é conformar-se e ficar aqui... quietinho dentro do seu aquario. Prisioneiro de sonhos que não são seus, mas que o seduziram mesmo assim.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dores, pavores e amores

Então não é só o sangue quente que escorre pelo meio das minhas pernas. Não é só a colica chata que me irrita. Não é apenas o inchaço na barriga. Nem menos essas lágrimas que caem fácil... é o que se foi e o que vem por ai.
O meu presente são dores. Algo que se repete todos os meses. O meu passado, amores. Formado por acontecimentos que finjo esquecer e por outros que não deixei acontecerem... talvez por isso, justo estes, permaneçam.
É estou falando de amores. Não necessariamente de amor do tipo casal. Esses já se foram e sinceramente não merecem serem recordados aqui... falo de amigos, daqueles especiais que me fazem sentir uma saudade imensa. Sabe como é, não? Aquela que dá em dias consecutivos, em momentos de solidão... dorzinha chata que dá e não passa... é apenas amenizada pelas desculpas diárias...
E o pavor... o pavor vem do futuro que pra mim... ai... continua assim... incerto. Deserto.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rotina de um preguiçoso

Afinal o que são sonhos?
Deitar e dormir... um dia, outro dia, mais um... se foi o mês... agora o ano...
Daqui a pouco é março novamente, tempo de trocar o 27 por 28. E assim a vida segue (eu com ela).
Afinal o que são sonhos?
Deitar e dormir... e dormir mais um pouco, quando a tarde não dá inspiração para algo mais interessante...
Afinal o que são sonhos?
Deitar e não dormir. Optar por pensar, por desejar. Resultado: não dormir.
Afinal... para que sonhos?
Se sinto sono, pena, culpa... um peso absurdo que me faz querer apenas dormir mais um pouco.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sumiu hoje a covinha do rosto. Reapareceu o buraco no peito.

domingo, 31 de outubro de 2010

Acredito que estamos construindo um pais melhor, estou feliz...

Segue parte do discurso da primeira mulher eleita presidente do Brasil - Dilma Rousseff:

"Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento".

31/10/2010
Um dia para ficar na história!
=)

sábado, 30 de outubro de 2010

É como voltar no tempo. Acalmar a alma, sem remédios, sem forças exteriores vindas de religiosidade ou algo parecido... e não há nenhum super equipamento para isso.
Há lembranças. Doces lembranças, apenas.
Não as vejo há muito tempo. Na verdade, às vezes consigo ver uma ou outra – fraquinha, pequenina – perdidas nessa imensa escuridão.
Das estrelas da infância, do silêncio acompanhado, da ternura e do mistério que envolve esse olhar... sem entender... sem pensar... e ao mesmo tempo perceber tudo o que se passa no meu universo, no meu escuro interior.

sábado, 16 de outubro de 2010

Acordar com uma decisão em mente. Não importa se é algo grandioso ou simples... é um inicio. Agora só falta deixar os desejos surgirem, reaprender a escrever... permitir que as palavras voem novamente até este cantinho...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Com insônia, com vontade de gritar à vida!

domingo, 1 de agosto de 2010

Solidão

Uma noite mal dormida ajuda a pensar sobre o que estamos vivendo. Eu quero entender o que sinto e aprender a lidar com essa eterna sensação de ficar perto e estar longe. Novos planos, novos planos. Nem sempre consigo o que quero. Nesse caso, nem ao menos sei o que quero. Clareza, seria uma boa idéia. Quem sabe? Mas ontem estava escuro, não tanto... a TV ajudou a iluminar um pouco e afastar o medo e o sono. Agora os ruídos do dia me fazer ter certeza que é necessário mexer-se! Para afastar os dias de solidão dos dias de viver. É tempo de ser feliz. Disse o "aidético" vendedor de folheres. Obrigada.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A faixa de Gaza

No Pará as pessoas são simpáticas, prestativas. Mas não foi isso que mais me prendeu a atenção. Foi essa desconfiança, esse olhar curioso. Aquela “eterna” sensação de cinco segundos a mais para ver você... e quando você faz uma pergunta, elas pensam. Não respondem de pronto. Leva outros cinco segundos (ou até mais)... me faz parecer ingênua e ao mesmo tempo injusta.
Em geral, a população daqui trás muitos traços indígenas. São mais baixos, de pele bronzeada e olhar questionador, teimoso. É estranho. Sempre costumei identificar as pessoas pelo olhar. Aqui estou tento dificuldade em saber que é quem...

Ps: O título Faixa de Gaza não é referência ao Pará como um todo. Nem ao menos Belém que ainda estou conhecendo. Mas é foi a definição que ouvimos ontem de um vizinho sobre uma rua próxima a nossa casa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Curitiba

Esta chegando a hora de dizer tchau para Curitiba... em deixar para atras toda a correria que adquiri aqui... olhar para frente, para o norte... para, para o Pará.
Sentirei falta da cidade, não necessariamente das pessoas... sentirei falta da facilidade em ver minha familia... de visitar o interior do meu Estado...
Um consolo é saber que estarei indo para longe pelo bem do meu amor. Que irei abrandar os meus medos com o que sinto por ele... o meu maringanhense chegou aqui primeiro e esperou... agora a gte seguirá juntos para um lugar novo... quem sabe melhor. Quem sabe...

Sentirei saudade, sentirei.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

By Twitter

Uma dessas mensagens que a gte vê por ai, neste caso, mais especificamente no Twitter.

"expectativas + tristezas + boas noticias + aflições + amor + solidão = vida"


...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu queria chuva de arroz em meu casamento.
Queria uma eterna lua de mel.
Filhos com 25 e 30 anos.

Queria uma profissão que me desse orgulho, prazer e um pouco de grana.
Minha mãe bem, com saúde e exibindo força e coragem – que tanto admirava.

Queria ter desprendido de minha terra antes da faculdade.
Antes das escolhas equivocadas.
Dos sonhos embasados.

Queria ter pedido desculpas...

Queria ser motivo de orgulho e alegria.
Poder dar aos meus um pouco dos momentos bons que consigui viver.
E dividir...

Dividir com alguém as angústias e os medos que o meu egoísmo traz...
que o tempo não quis levar.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Barreiras

Como é difícil voltar a escrever. Principalmente quando você encara um texto como uma extensão do teu pensamento. E deseja externar sua opinião, sustenta-la de forma objetiva e também, porque não, de forma subjetiva – nas entrelinhas.

(Adoro entrelinhas, adoro brincar com as palavras e testar a paciência e a inteligência de quem acompanha meus textos)

Enfim, é difícil. É uma das barreiras que criei mais difíceis de ultrapassar. Estou pressa no meu medo de voltar aqui, de voltar a postar nessa página as minhas angústias, excitações e ideais... Fortaleci o meu medo contra mim. Trabalhei nisso por mais de um ano... Deixei para trás, no caminho, mais do que uma jornalista... deixei o que sou.

terça-feira, 23 de março de 2010

Estou ansiosa pelo que virá... que seja bom... que seja puro e intenso...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Força

Uma frase que recebi por email para animar um pouquito...

"Eu sou tão forte quanto o chocolate que como, o shampoo que uso e as amigas que tenho".

Valeu!

=)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Trabalho

Por algum motivo esses pássaros mexem comigo. Uma sensação que não consigo definir. Em síntese, vai do principio alegre ao fim irritante dessas tardes compridas e monótonas...
...
...
...
...
... uma hipótese: eles estão livres do outro lado da janela... e eu aqui pressa em uma sala com carpete...
quem sabe...

sábado, 12 de setembro de 2009

é a vontade dos dias correrem...

e aos poucos os textos diminuem...
e aos poucos a qualidade some...
aos poucos as reticências viram pontos interminaveis...
a dor se transforma em algo normal...

o meu cotidiano é a vontade dos dias correrem...

aos poucos meu norte fica turvo...
e aos poucos meu ateismo cresce e oprime a pouca fé que me resta...
o sol não brilha mais...
o céu a muito tempo não me deixa ver as estrelas...
os prédios me assustam como monstros a espreitar sua próxima vitima...

é a vontade dos dias correrem...

e aos pouco me resta o silêncio...
me resta a vingança da felicidade contra uma menina boba...
aos poucos eu me esqueço de quem sou...
eu me perco nas perguntas...
no medo das respostas...
de querer...
de querer o q a vida me nega tão claramente...

é a vontade dos dias correrem...

aos poucos o meu peito torna-se pequeno, apertado...
e aos poucos o ar me sufoca...
a água me deixa tonta...
e não consigo mais carregar tanto peso... tanta tristeza...

é a vontade dos dias correrem...

e aos poucos eu fico...
eu fico aqui com o silêncio que me atormenta...
com a boca seca... com o dia que paira sobre mim.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

De todas as coisas as quais gostaria de aprender... ser humana é a que mais me perturba...

domingo, 23 de agosto de 2009

Quando não se é cuidado, qualquer doce pode estragar.

sábado, 22 de agosto de 2009

Uma pessoa só

Silêncio
Silencia... abafa os soluços e tudo que esta por trás deles
Paredes brancas
Quarto escuro
Dia de frio
Frieza

Resiste...

Resista!
Segura o sono para que os dias não acabem

Entrega...

Entregue-se!
Aceite!

Quarto escuro
Dia frio
Vontade de ficar
Outra (tão grande quanto) de partir

Silêncio
Silencia, pedem
(Aceita vai por que ele a espera)
Silêncio a espera

Resiste
Abafa

Sente frio
Entrega-se
Aquece, soluça

Resiste, resiste...
Resista!

Segura firme!

Segura descrente...

O que ainda resta?
O que ainda quer...
(e como o quer!)

Emudece e assim...
E assim se despede a cada dia só
Do que durante o dia acreditou ser companhia

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Na doçura de viver... a vida...

Feliz, feliz... minha amiga de infância será mãe!!!

sábado, 11 de julho de 2009

Confusa... perdida no desânimo que invadiu meus dias...
Onde devo agarrar? Para que lado seguir? São tantos sonhos, tantas buscar que me perdi... Com os desejos até então não concretizados contrui muros... falta ar, falta luz... sobra amor.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Acordei para ser feliz, plenamente

Hoje eu acordei apaixonada... não sei bem ao certo pelo quê. Se é que apenas uma coisa ou pessoa poderia ser a razão deste sentimento. Razão? Sentimento? Tá ai... justo eu que não consigo conciliar essas duas palavrinhas... até hoje não consegui essa façanha – trazer a razão para junto da minha vida...
Enfim, estou apaixonada e esse é o tema principal do texto que talvez nem chegue a ser postado... que provavelmente ficará como tantos guardados em minha cabeça, até que as coisas cotidianas o empurrem para fora, para o vento...
Estou apaixonada pela mulher que ainda finge ser menina... que gosta de digitar com rapidez e que fica estressada quando o teclado não obedece sua pressa... eu amo muito as pessoas que a vida meu deu de presente... eu me apaixono todos os dias por pequenos detalhes, por lembranças felizes e, principalmente, por um grande homem, o meu homem... aquele com o qual compartilho essa minha vida, as vezes bestas, as vezes assim...
Hoje acordei apaixonada pelo dia nublado e frio desta capital... pelo meu gato que mia, mia e me deixa as vezes mal humorada pela insistência em querer a todo o momento ficar perto de mim. Pelo meu amor que se afasta para cumprir as obrigações da vida, mas me deixa sempre com o gostinho do seu abraço carinhoso...
Hoje eu acordei apaixonada e decidida a ser mais feliz do que ontem. A seguir esse clichê se for preciso... se isso me fizer rir dos meus erros e aprender a ser forte e persistente para enfrentar os obstáculos que teimamos em construir.
Hoje eu levantei daquela cama com uma preguiça imensa que normalmente me toma todas as manhãs... desliguei a TV, onde anunciava mais uma reportagem sobre a vida e morte de um astro pop... cansada de olhar e não filtrar nada daquilo... desliguei, levantei da cama e pronto, venci minha primeira batalha do dia.
Ao abrir a porta do quarto meu gato super, ultra carente e faminto (não só pela ração, mas principalmente, pela voz da sua “mamãe” aqui)... mas antes, banheiro! Estava decidida a viver essa sexta-feira com todo o amor que ainda carrego. Passei água em meu corpo, tirei os vestígios do “adorável” creme vaginal que me obrigo a usar... passei perfume para cumprir em alto estilo a tarefa que propus para este dia... e, enfim, Calui... é dei logo a comida para ele, conversamos um pouquinho e matei a vontade que ele tinha de mim...
E agora? Ainda há dia pela frente um bocado do dia... uma fração grande desta sexta-feira ainda me espera... cá estou... pensando em como seguir... no que fazer... quais são os passos seguintes... uma mensagem, um nick mais alegre... mudar a foto talvez... desligar o PC... pensar em coisas úteis... que tal alimentar o corpo, a alma ou o cérebro? Afinal, o concurso esta próximo... não sei... eu nunca sei o que fazer com precisão!
E a minha vida segue hoje com todos os pontos de reticências que suporto... com todas as inquietações, mas com muito, muito mais amor. E pela vida e por que sinto hoje... eu continuo aqui resistindo a solidão, a tristeza de estar longe de outros que também amo... tentando acreditar que hoje eu quero ser feliz e amanhã eu acordarei novamente apaixonada por tudo o que tenho e quero... e serei plena.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Feliz diaS dos namorados

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Hoje sem sol...

Ah se pudessemos proteger todos que amamos... se a vida pudesse ser resumida em uma melodia... por mais triste... poderiamos finaliza-la a qualquer momento... e recomeçar!

Novos sons... sol... nova. Forte. Com aquele olhar de esperança, de crença... que tudo, tudo que estar por vir é bom e feliz.

Ah se pudessemos proteger todos que amamos... não posso. Não sou capaz nem de me proteger... inútil... hoje, sem sol.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

E como seria a vida se não houvessem sorrisos?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Escondo meu corpo embaixo das cobertas. Respiro baixo, como quem necessita demostrar calma.
Corro desesperada de sensações que desconheço.
Paro, fico quieta, me finjo de morta.
Não abro a porta para os muitos desconhecidos (e nem para os amigos) que transitam na praça em frente.
Fecho meu casulo contra toda luz, toda nova experiência e para toda velha lembrança.
Nada pode me fazer mal.
Eu fujo, todos os dias.
Todos os dias, de tudo.
(...)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Voa

"Se teu sonho for maior que ti. Alonga tuas asas. Esgarça os teus medos. Amplia o teu mundo. Dimensiona o infinito e parte em busca da estrela... Voa alto! Voa longe! Voa livre! Voa!"

Composição: Ivan Lins / Lêda Selma

domingo, 18 de janeiro de 2009

novo, novamente

O que há de novo? Além das regras gramáticas? 2009? Não! É apenas mais um dia, ou melhor, mais uma desculpa para fazer promessas e estipular metas.

Profissionalmente, estou cansada e sem paixão.

Pessoalmente, estou apaixonada e com medo.

É apenas mais um dia que acreditei ser novo, novamente.

...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Como é difícil "ser grande"

Mais difícil do que ouvir críticas sobre sua personalidade...
é entender que elas possuem fundamento e não conseguir alterar seu mecanismos de defesa.

Mais complicado do que não ter perspectiva...
é tentar adividar quando as pessoas são gentis pq gostam (ou acreditam) em você ou são simplesmente pelo fato de precisarem de uma força servil a disposição.

Mais angustiante do que receber uma ligação às 5h de sua casa distante...
é... é ter medo que a pessoa, a qual você mais ama se despesa da vida sem ter vivido...

(sempre odiei o fato de estar naquele quarto quando ele morreu... mas por um instante quis estar perto de você... segurar a sua mão e sussurar o quanto eu me importo com vc... acho q nunca rezei tanto.. acho q nunca pedi tanto a Deus para trocar os meus sonhos pela sua vida... valeu a pena, afinal ele me ouviu.)

Mais deprimente do que estar sozinha nesse lugar...
é não conseguir expressar p meu pedido de socorro.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Dois dias...

em uma atmosfera mágica que confunde os sentidos e ressalta os sentimentos... em um (re) encontro perfeito entre aqueles que se igualam... que acreditam... que anseiam pela pureza, pelo que resta da inocência cotidiana... é possível respirar sem medo... chorar sem preocupar-se em ser boba... errar estando "perto, sem estar"...

que toda a beleza se manifeste no mais sincero interior humano... no eu mais escondido... quero acreditar que é possível ser o que quiser...

terça-feira, 13 de maio de 2008

"Apesar de você amanhã há de ser um novo dia"...

Sanitário, lavabo, espelho, tapetes, toalhas bordadas e com o crochê da vovó. Em específico, nada disso me atrai. O fato é que nós, mulheres, gostamos desse espaço não pelos componentes do cenário, mas pelo refúgio. Diferente do sexo oposto (e de algumas exceções) é para lá que corro quando não consigo conter minhas lágrimas. Quando meu lado passional se manifesta e a razão mantém distância. Literalmente, um refúgio. Sentar sob a tampa da privada e deixar as lágrimas percorrerem meu rosto não me fazem sentir-me a melhor pessoa do mundo, mas ajuda a encobrir a vergonha que tenho das minhas fraquezas. Abrigo para tristezas, espaço para confidências. Local mais íntimo impossível (e esta vale para todos, independente de escolhas). Quem nunca cantou no chuveiro, dançou, fez careta, soltou pum e similares? Afinal, quem não consegue simplificar a vida em um banheiro?! A vida fica mais fácil, os problemas parecem menores e a razão... esta em pouco tempo volta a se aproximar. Ao contrário da minha inspiração! Que acaba de descer por água abaixo. Quer texto com mais cara de auto-ajuda? Poderia salva-lo com a teoria da privada, mas para isso... preciso dar um pulo ali, no banheiro.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Coisas da TV

- Intervalo do jornal -


Pergunta:

Como vc combate a sua solidão?


Resposta:

...


Pensamento:

Putz, que merda! Esse assunto me persegue... ehehehehe

quarta-feira, 9 de abril de 2008

É diferença! Nem sempre indiferença...

Cai de cabeça num lugar estranho
No quarto ao lado alguém que eu não conheço
Que fala coisas que eu nem sempre entendo
De repente todos os rostos ficaram irreconhecíveis
Pessoas abusadas cruzam o meu caminho
Eu começo a ter receio de andar sozinha
E sinto falta dos outros...
Justo eu? Que sempre gostei tanto de ser assim: sem truques
Agora, tomo cuidado com o que falo
Desconfio de todos os “robôs” que passam por mim

Outro dia percebi que até comer tornou-se um ato necessário e doloroso
Eu não sei se estou feliz...
Tantas diferenças, me confundem
E as vezes, soam indiferentes

Eu não sei se quero voltar ou ficar...
São extremos! São distantes.
Como todos que fazem questão de dizer que estão próximos... que existem.
Posso contar... hum, com quem?!

Caramba, palavras! Do que servem se não são vividas?
Apenas intenções

Um vazio...

Eu não posso reclamar, atitude também não é o meu forte
É fraco... bem fraco, bem como a minha fé agora...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

“No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho”...

Antes pedras do que encruzilhadas!
(ou seriam também pedras, disfarçadas?!)

Talvez se eu pedir bem forte apareça uma placa... uma seta indicativa...

Quem sabe se eu revirar a bolsa consiga encontrar uma bússola ou algo qualquer que mostre o meu norte...

Quem sabe...

(Só espero que, ao olhar em frente, eu não tenha que alterar a frase para “eta vida besta”...)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Há certas coisas...

eu tenho medo de gente que sabe demais
gente culta
informada
que viaja, lê... prestigia e entende o mundo

eu tenho medo de quem sabe
que conhece a minha ignorância, falhas, desvios...
tenta ver o que escondo entre os dedos

eu tenho medo de quem interpreta o meu olhar
que me vê menina ou mulher assustada
ingênua, sonhadora em contrastes com a ambição de querer o mundo...

eu tenho medo de gente que sabe demais

eu, figura principal dessa análise (menor do que se possa imaginar), tenho um medo terrível de não saber viver os meus medos...

e...

e de encontrar por ai pessoas tão iguais a mim...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

TPM

Tempo nublado
Desejo sufocado

Pés agitados
Olhos cansados

Música melosa
Café com pouco açúcar

E amanhã?
Amanhã é segunda-feira, dia de continuar em casa!

Oh tédio!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Tô sem grana!

Mas com uma grande vontade de voltar a estudar...

http://sistema.utfpr.edu.br/pos/inscricoes/editais/CT_DACEX_CELBHN_V.pdf

domingo, 13 de janeiro de 2008

sábado, 29 de dezembro de 2007

2007

Não posso dizer que foi fácil, mas também não foi de todo difícil. Estive triste, angustiada... mas (em todos estes momentos) fui acolhida com sorrisos largos...
O vento soube bater forte... soube trazer de volta o inesperado.
2007, pode não ter acabado do jeito que eu desejei. Mas não posso negar que será difícil esquecer esses dias (sufocantemente) intensos... e de que jeito esquecer (daquela mistura de ansiedade e alegria)!

O “copo transbordou”!
Em 2007, realizei três desejos.


Para 2008 eu quero mais:
Luz, paz e alegria...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Eu e eu mesma, rs..

A vida gosta de brincar. Mas eu nem sempre gosto da ironia presente em suas brincadeiras.
De inocente tenho somente a poesia. Pequeno traço que justifica minha imaturidade.
Meu melhor amigo é o silêncio.
Enquanto que a imaginação joga no outro time. De coisas boas à imaginavéis... voa livre. Não há como segura-la.
Já na madrugada, quando todos dormem (às vezes a imaginação também), é a vez de encontrar ele. Meu fiel amigo. "Bato altos papos" silenciosos. O silêncio não me questiona, não impõe o seu olhar. Cala-se, ou melhor, mantêm-se "na dele". E eu? Bem, eu posso escolher sem culpa... ser real ou correr ao lado da minha rival (a imaginação).
Ao mesmo tempo tenho desculpas e culpas... quem se importa. Não há ninguém aqui.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Eu sinto, eu acredito

Hoje quando eu andava pela rua vi várias pessoas de preto. Roupas, calçados, acessórios, alma...
Nada contra a cor. Pelo contrário. Até pouco tempo atrás eu também estava assim... de luto, pela morte dos meus sonhos.
(O que eu não sabia é que outros viriam)...
Isso integra a minha dura teimosia em acreditar que a vida acaba quando não consigo o que quero. Que posso enlouquecer se não me sentir útil.
Que até posso viver sem amigos, sem abraços, mas não sem esperanças... sem notícias favoráveis que alimentem a minhas doce loucura em acreditar e querer sempre mais do mundo (ou seria de mim?).
Não ter medo de mostrar a intensidade que vivo as coisas me faz assim: ridícula, insensata, inconstante... mas você sabe que apesar de tudo há doçura aqui... é doce o meu sentir.
Estou na batalha. Tento guardar os medos (afinal eu sei que ainda não sou forte o suficiente para mandá-los embora)... esforço-me para me apaixonar e apaixonar-me novamente pela vida... já estou a um passo disso.
A minha vida começa a retomar suas cores.
E nos meus lábios já desbotam sorrisos abertos e verdadeiros.
Quero ser feliz não como pretexto para continuar respirando, nem como uma das metas as quais costumo impor-me... apenas... apenas quero.


* Uma vez um amigo me disse que “às vezes, para viver um sonho é preciso antes viver sete pesadelos”... acho que já paguei minha cota, rs...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

(aff)
...
os sonhos acabam qdo acordamos...
e um dia é preciso acordar...

(não é!?)

...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

“Cruze as pernas mocinha, você é mulher”!

A cultura machista ainda reside em nossas vidas. Vindo da casa das nossas mães e da casa das mães delas. Talvez seja a tradição mais antiga presente no cotidiano feminino. Mas para você que acha que isso tudo é bobagem, que essa história de submissão da mulher não existe, que é papo de feminista e que nós mulheres já conquistamos o nosso espaço, POR FAVOR ACORDE! Uma prova desta realidade é a China. Um país onde o controle da natalidade é rigoroso. Cada casal deve ter apenas um filho. E o que acontece? A maioria deles optam em ter meninos, por que eles carregarão o nome da família. Com isso, o índice de aborto e abandono de meninas é alto.
Outro caso que demonstra essa "supremacia" masculina, recentemente exposto na mídia, ocorre na Albânia. Lá a sociedade ainda segue normas que eram empregadas na Idade Média (o Kanun, código de honra medieval, da ética cristã). Existem mulheres que renegaram o direito de serem mulheres. Após um juramento tornam-se "virgens juradas". Com isso, adquirem o direito de serem livres, ou seja, de serem homens.
É fato que em uma sociedade desigual é mais fácil ser homem. Mas é um fato cruel. Uma diferença que as vezes vem estampada logo de cara e outras vezes escondida atrás de um pretexto qualquer. Como é o caso da submissão feminina ao homem vista nas religiões.
É comum em países como a África a prática da Clitoridectomia – mutilação e, nos casos mais brutos, retirada total do clitóris. O ritual não tem nenhum tipo de anestesia. São usados objetos como: faca, tesoura, gilete ou mesmo caco de vidro. Essa violência é cometida para controlar a sexualidade da mulher, para que ela não sinta prazer no ato sexual.
Portanto, a grande protagonista da guerra dos sexos não é a bunda (afinal isso todos têm!), mas sim o órgão feminino. É ali que esta a verdadeira diferença sexual. "A vagina insaciável" citada no livro "O mito da beleza", de Naomi Wolf. Ela (a vagina) intriga os homens.
A mulher também é martirizada na questão estética. Nesse aspecto a grande vilã é a mídia. Como um dos alicerces da sociedade, a mídia é responsável por impor padrões e por ditas as regras do jogo. Por meio dela surgiu um padrão, chamado: mulher ideal. E é através dela que este padrão é propagado especialmente em programas de auditório, no qual o corpo feminino é utilizado para ganhar audiência. Danças ginecológicas movidas a músicas apelativas.
Houve um tempo em que a mulher era atraente com as suas "gordurinhas", depois chegou a hora de propagar que bonito mesmo é ser magra. Então as mulheres tornaram-se magras, ou melhor, retas. Sem bunda, sem peito e sem graça. O tempo passou e novos padrões de beleza foram projetados. Agora estamos em uma nova era a do silicone, das próteses e dos enxertos. Agora vale tudo para ter uma boa comissão de frente!
Atualmente, encontrar uma mulher natural é tão difícil como encontrar um homem que não queira uma mulher no padrão: peito grande, bunda dura, cabelos longos e sempre um sorriso estampado na cara. É, não basta ser gostosa, tem que ter bom humor também. Como se fosse possível sobreviver a todas essas batalhas e ainda manter o humor, bom é claro.
Ainda nessa constate busca pela beleza tem-se um capítulo especial, chamado "chapinha". A mulher deixou de passar roupa para passar os cabelos. Seria isso uma evolução? A verdade é que quanto mais perfeita for mais será desejada. E todas nós queremos ser desejadas. Somos retrato de uma cultura que valoriza (de forma errada) o corpo. Brinca de provocar mudanças! Segundo Heloneida Studart, em seu livro "Mulher – Objeto de cama e mesa", "a mulher é o único ser racional que precisa abonar suas teorias com um rosto bonito ou um belo par de pernas".
É preciso reformar alguns conceitos e acabar com algumas velhas tradições. Se a cultura machista ainda se encontra-se ai, em sua casa, mexa-se! Mande logo uma ordem de despejo e seja você.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

"Viver não é lógico. Viver é a suprema loucura"
Paulo Leminski

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Em teus olhos...

O menino ainda estava lá, na espera do tempo.
Apesar de um sorriso amargo, ainda era possível ver uma doçura em seu olhar.
Sentado em um pequeno banco, com uma perna ao lado da outra e as mãos em baixo delas, ele continuava em sua repetida tarefa... a espera.
Horas após horas e depois dias... e o tempo parecia brincar em sua frente...
Numa agonia contínua. Em um medo interminável. Mistura que agora trás tão pouco de esperança... a vida segue carregada...
Tempo ruim que faz despencar dos céus a chuva forte. Água que toca a face do menino. Líquido capaz de despertar um coração paralisado pelos anos...
Em frente aos seus olhos o tempo...
Em sua face, o tempo...
Em sua vida... sem tempo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Blogs aliados na caçada por estilos

Roupas, calçados, acessórios, cabelos e maquilagem. Tudo o que está em alta no mundo. Tudo que compõem o visual do momento. A estação não importa. Afinal há peças para inverno e verão. Não estamos em um desfile. Nenhum Fashion Week. Mas sim na rua, ou melhor, na internet. Blogs e fotologs servem de palco para desfiles organizados por amantes da moda.
A idéia de fotografar o estilo de anônimos começou a ganhar destaque em 2006, pelo blog Face Hunter do publicitário suíço radicado em Paris Yvan Rodic. Além de Rodic a moda do ciberespaço também tem muito a agradecer ao americano Scott Schuman, idealizador do blog The Sartorialist que mostra os “estilosos” de Manhattan. Porém, Shoichi Aoki é o grande nome. Afinal foi esse japonês que em 1990 iniciou a onda de fotografar pessoas anônimas que “desfilavam” livremente pelas ruas. Aoki acreditou na idéia e chegou a lançar uma revista mensal sobre os estilos aderidos fora das passarelas.
O street style também ganha adeptos no Brasil. A maioria inspirados em Rodic – o suíço que virou francês e que roda o mundo em busca de imagens.
De uma forma ou outra, a internet passou a ser uma ótima ferramenta aos que pretendem colocar conhecimentos em prática. Seja pela fotografia ou pela moda. Não importa. Observar, registrar e questionar a sociedade é uma prática que merece destaque e que aos poucos começa a ser notada.
Mas além da câmera digital e de um olhar clínico é importante carregar consigo a responsabilidade dessa atitude. Uma vez que o direito de uso da imagem é defendido por lei. É isso...

domingo, 21 de outubro de 2007

“Remando contra a maré”

Na bagunça do meu quarto

Nos erros da memória

Nos rabiscos que deviam ficar para trás

Naquela canção... (nossa canção) tema velho carregado com sensações que não envelhecem nunca


(...)

E apesar do tempo correr e o vento soprar forte em sentido contrário... eu insisto e resisto em não remar a favor...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Recomeço

Fecha as cortinas
Vira a página
Esquece o texto
Sacode a poeira

Reticências troca por ponto final

Esvazia o local
Abafa a fumaça
Abre as janelas

Exclamação troca por ponto final

Corre ao norte
Com ventos do sul

Ponto final. Nova linha.
(Letra maiúscula)

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Arte com as mãos

Quando eu era pequena minha mãe era costureira. Quando cresci, minha mãe tornou-se artesã. Na adolescência achava o título de artesã mais bonito e de certa forma não era um erro chama-la assim. Afinal de contas Dona Terezinha sempre teve “mil e uma utilidades”! Entre o tear, as costuras, bordados, tricôs e crochês ela era a minha mãe. Só faltou mesmo mexer com tintas. Mas claro que algo deveria ficar por minha conta.

* Como qualquer moça do interior freqüentei (de livre e espontânea “vontade”) aulas de pintura.
** Frutas para pano de prato e flores para jogos de cozinha ou banheiro.
*** Era um tédio!

Para minha mãe passar o tempo praticando uma atividade artesanal é algo digno (ou em outras palavras: - que vale a pena). Nunca me atrevi a perguntar, mas acredito que ela tenha caído nessa profissão de pára-quedas. Uma atividade que aprendeu quando era moça (da mesma forma em que eu aprendi a pintar) e que se viu “obrigada” a exercer para sobreviver.

* Mas ao contrario dela, provavelmente, passarei fome se tiver que viver das pinturas...

Convivendo com o barulho diário da máquina de costura ela deu roupa, comida, casa e estudos para os seus três filhos (entre eles, eu – que sempre odiei pintar). A atividade repetitiva rendeu também uma artrose na coluna cervical. Que por sua vez paralisou os seus braços. Minha mãe agora é uma artesã sem sua principal ferramenta.

* Os meus pincéis continuam guardados dentro de uma caixa de sapato que fica em cima do guarda-roupa.
** No mesmo local tem tinta velha e seca.
*** (além da minha indiferença com a pintura).

Hoje enquanto cresce os netos de Dona Terezinha (os que eu ainda não dei) ela apesar de não ser mais capaz de fazer suas roupas (nem para seus bonecos e bonecas) remenda suas meias... sentada no sofá da sala com o barulho incrível do silêncio.

* E apesar de tudo.
** E entre todas as dificuldades. Ela ainda é minha artesã preferida.
*** Com uma arte única. Feita com suas mãos trêmulas ela é a minha mãe.
**** A que eu sempre quis ter.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Diálogo familiar

- Tiaaa bolachalá!
- Agora não...
- Tiaaa
- Quê?
- Chequelete?
- Tsc, tsc, tsc!!!
- ahhhhhh tiaaa, CHEQUELETEEE!
- A tia tá fazendo almoço! Espere...
- Mação?!
- Uhum, macarrão...
- Num quê mação!!! Bolachalá... oh TIAAA!

(e segue... “interminável diálogo”)

sábado, 22 de setembro de 2007

Escrever

“Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida”. Clarice Lispector

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Um post para ser apagado

O medo é algo terrível. É como um bicho papão gigante que sobreviveu aos nossos pesadelos mais antigos, aqueles da infância... é não sentir-se capaz, mesmo diante da chance que sempre desejamos. Ela está ali a minha frente, mas ao redor há tantas dúvidas.
(insegurança)
Não sei se existe remédio para isso. Talvez aqueles calmantes naturais, abraço sincero de amigo...
(indiferença)
Talvez um beijo do cara que faz seu coração pular...
(cicatriz)
Ih, esqueci, ele já atravessou o mar. Foi embora construir, longe daqui, uma família com direito a filhos e tudo mais.
(dor)
A pressão de ser a melhor filha. A melhor aluna. A melhor amiga. A melhor funcionária. A melhor sempre... viver tentando ser melhor. Será que ninguém enxergou que tenho falhas, que há enormes buracos aqui!
(angústia)
A casa está cheia. Olhando-te dos pés a cabeça. Analisam a marca que está grudada no seu traseiro. Você gentilmente sorri. O som inicia. Som pesado, de mal gosto, mas quem liga. Você liga, a máquina, claro. Com toda a simpatia que lhe é peculiar aborda o povo que gosta de aparecer: – Por favor, uma foto para o site.
(solidão)
O barulho intenso. Gente em todas as direções. Pessoas? Não, você está sozinha. Largo tudo, vou para casa. Acabou a festa.
(frio)




“Eu espero como quem espera alguém, sem saber para onde ir ou porque ficar aqui. Eu espero que o dia termine bem. Estou cansado de ficar assim tão só. Tão só. De olhos fechados eu sinto as lágrimas que a chuva deixou cair em mim. Eu vou tentar não enloquecer. Eu vou tentar (...)”.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A roupa do tempo

A confusão esta formada. A rua é o caos da moda. Ditada por estilistas, especialistas, especuladores e também por espectadores – um bando de gente que entende do que gosta e tenta não se perde com tanta opção.
Nesse percurso não existem setas indicativas do tipo jeans à esquerda, tênis à direita, bolsas à frente e logo ali (ali oh) – depois da curva – dividem espaço sapatilhas, boleros, sapatos de verniz e vestidos curtos... um verdadeiro “mercado de estilo” invisível, mas visível!
Pela manhã é possível encontrar patricinhas em promoção. O melhor horário para o punk é logo ao entardecer. Também há oferta de góticos, hippies e rappers. Em seção exclusiva, várias embalagens com o básico.
A mistura de 20, 60, 70, 80 e 90 forma o novo século, com um novo perfil que se confunde entre o que acredita ser moderno com o que acredita ser retroativo. Com desculpas verdadeiras sobre as novas tecnologias e tecidos existentes.
No caminho, as vitrines fazem a ponte de ligação entre o cliente e o vendedor. Para atrair, temas da estação. O difícil é entender qual. Lã compartilha espaço com peças típicas do verão... sim, esse é um resultado da bagunça no tempo! E elas sobre nós. Responsáveis ou irresponsáveis, como preferir.
A desordem que encanta (e espanta) me faz perder mais tempo aqui, em frente ao guarda-roupa. E pensar que ainda tenho todo o caminho a percorrer...

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O reino italiano recebe mais uma princesa

Hoje a ventania acordou o dia. Vento forte daqueles que ao mesmo tempo em que enche de coragem, apavora. A mesma força que domingo levou duas crianças curitibanas alto demais. E que trouxe, à família das vítimas, tristeza e dor.
Sempre carreguei comigo um misto de medo e de confiança nesse poder invisível que leva e trás, que arrasa e que constrói... vidas, sentimentos.
A ventania que fez chorar duas famílias em CTBA, hoje trouxe aqui riso doce. Logo cedo, nas primeiras horas da manhã, Maria Heloisa chegou. 3,5 Kg de muita graça e delicadeza.

Mais uma pequenina neste grande mundo.

Bem-vinda Helô! Que o vento embale seu destino...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

A menina que vejo usa sempre os mesmos calçados. Os pés agitados são obrigados a ficarem calmos dentro do par de tênis. A sapatilha fica só no desejo. Os patins no passado. E o salto alto para as amigas que são belas.
A menina que vejo adora música clássica, ou melhor, adora a pequena coletânea que possuí. Tem um pai ausente de corpo, mas presente no coração. Uma mãe que não arreda pé e uma vida que segue seu rumo, por que, pelo que vejo, elas são fortes.
A menina que vejo adora ler, mas lê tanta bobagem. (…) aprendeu que às vezes ler pode ser sinônimo de solidão, mas também pode ser a saída mais rápida. É uma apaixonada pela vida e por pessoas. Admira e torce por amigos que não são seus, são de outros, do mundo deles.
A menina que vejo é simples… simples de mais para fazer parte de um grupo. (…) respira sentimentos... sensações que o mundo oferece… vejo que não cabe mais aqui e talvez em nenhum coração… vaga sem destino, perdida em um mundo (…) que também não é seu.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Se eu fosse um pássaro sentaria bem pertinho de você
E cantaria para você sorrir
Se eu fosse um pássaro estaria ao alcance dos seus olhos
E voaria para você sorrir
Por que é doce o seu sorriso
Por que é sincero o meu sentimento
Mas sou humana!
Tão humana que me perco em minha essência
Só para vê-lo sorrir
Doce sorriso seu...

domingo, 9 de setembro de 2007

Quais as virtudes do tempo?

Meu desejo era estar lendo "O Casaco de Marx - roupas, memória, dor", mas a grana está curta e a única biblioteca que tenho acesso está saturada... então tenho q me contentar com "As Virtudes do Tempo"... um livro com narrativa poética, mas confusa... truncada.
Qria mesmo é saber que virtudes o tempo me reserva, se é q há alguma p/ mim.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Você

Roubei tua imagem. Agora vc faz parte da minha imaginação, completa o núcleo invisível da minha história. Um filme bem estilo hollywoodiano, com direito a uma bela trilha sonora.
Só falta estourar a pipoca.

domingo, 2 de setembro de 2007

Semana da pátria - “Independência ou morte”

*** texto antigo... período eleitoral. Segue:


Conta à história que a mais de um século atrás este grito foi dado às margens do Rio Ipiranga, mas é curioso como o grito mesmo abafado pelo tempo ainda ecoa em muitas almas que penam nesta vida. Algumas cansadas com a injustiça, outras, de sentirem fome ou vivenciarem preconceitos e ainda há aquelas que insistem em clamar por segurança.
Em tempos como estes, onde gritos de “morte” são mais naturais do que a independência e a liberdade que supostamente emanam de um mesmo ideal, torna-se difícil celebrar um dia voltado à pátria.
Tudo bem, talvez eu esteja sendo ácida demais, mas provavelmente não tanto quanto deveria. Há muitas críticas sobre patriotismo. Sei que o fato de muitos brasileiros sentirem sua pátria somente no momento de vestir a camisa e torcer para mais um título é questionado, mas também (ainda) acredito que uma formalidade (em muitos casos, uma obrigação) não é o mais indicado para demonstrar esse sentimento.
Até pode ser tradicional, aparentemente bonito e organizado. Mas há diferença quando uma coisa é feita voluntariamente enquanto a outra por convenção. Uma por amor, paixão e outra, só Deus sabe.
O fato é que somos independentes, mas até certo ponto que geralmente é... reticências. Sim, é difícil encarar o nosso país, onde sentimentos importantes se contradizem e palavras e ações mostram-se paradoxais. Intragável, talvez. Porém, nem tanto quanto muitos personagens do mais novo horário “nobre” brasileiro. “Independência ou morte”. Escolhas.

domingo, 26 de agosto de 2007

Esperança

O vento soprou forte. Com aquela força que só as novidades possuem... trouxe esperança recheada com um sorriso, o qual espero poder cultivar.

=)

sábado, 18 de agosto de 2007

Oração de um suicida

"Vejo nos teus olhos tão profundo as durezas que este mundo te deu pra carregar. E vejo também que sentes que tem amor para dar. Perdi-me na vida, achei-me num sonho. A vida que levo não é a que quero. Não quero mais nada.

Quando a terra se acabar você vai chorar. Não adianta mais, vendo esta terra não compensa. Rezando na presença de um gigante cogumelo.

Teu retrato é poeira. Luminosa nebulosa. Brilha tanto e ningúem vê. Era um mundo tão bonito. Caprichado de milagres. Deus gostava de florir".

(Paulo e Pedro Leminski)

domingo, 5 de agosto de 2007

Classificados

Procura-se emprego. Emprego é um cara dúbio. Às vezes faz o tipo “tranquilão”, outras é estressado (e até mal humorado). Faz pouco tempo que ele saiu da minha vida. Foi com uma desculpa qualquer. Um pretexto, mal explicado.
Procura-se emprego. Sem ele não consigo viver! Sinto falta daquela criatura... do tempo em que dividíamos... das horas e horas em pautas, entrevistas, laudas e fotos. Nossa e quantas fotos! Mas claro que ele levou até esta lembrança.
Procura-se emprego... não importa qual endereço esteja. Eu estou indo. Afinal, preciso de você. Diga-me, em que cidade se esconde? Em qual redação se perdeu?
Procura-se desesperadamente emprego! Digno. Humano. Preocupado com o bem estar de sua companheira.
Procura-se emprego.
- Que volte a me dar trabalho, preocupações e responsabilidades.
Procura-se emprego.
- Que ajude meus cabelos a clarearem com prazer. Que valorize o que sou e que me dê forças para crescer.
Emprego, cadê você?

sábado, 4 de agosto de 2007

Audiência e Qualidade

“No fundo, o mundo é feito para acabar num belo livro”, Stepahane Mallarmé. Talvez o poeta francês tenha se enganado. Porque em um livro? E belo? Acredito que não será assim por dois motivos bem simples: primeiro, as pessoas não possuem tempo para ler, leitura é (para uma boa faixa da população) ação do passado; segundo, a televisão não deixaria que impressos roubassem à cena. Quem sabe uma série televisava fosse mais apropriada...
Entretanto, não é correto dizer que essa “profecia” foi precipitada. Afinal, no século XIX, a cultura da humanidade era propagada através de impressos. Uma forma culta de eternizar a história. Hoje, temos uma diversidade enorme de veículos de comunicação. Além dos livros e jornais, temos: rádio, televisão e internet.
Nosso século é marcado por uma grande bagunça informativa. O objetivo principal não é eternizar a história, mas sim “espetacularizar”. Viva a cultura do espetáculo (aplausos, aplausos)! Ah, e claro sem esquecer de optar pela melhor forma, aquela que possibilite melhor audiência.
Diariamente, temos as telenovelas. Geralmente iguais. Dispõe de um mesmo esqueleto, do qual é alterada apenas a roupa. Nos finais de semana, o foco é os programas de auditórios. Cômicos, sim! Trágicos, também. Pouco se inova. Ao invés de novidade há o regresso da era machista, em que bunda é o que de melhor as mulheres possuem...
Não pensem que sou contra a TV. Claro que não, pelo menos não totalmente. O veículo possui um potencial inquestionável. Sou contra a batalha de audiência - que ao invés de melhorar a qualidade, prejudica. Sou contra a falta de discussão. Contra opinião mastigada.
A literatura também está presente na TV. Os clássicos aparecem raramente em uma série e outra. O (bom) humor idem. E ambos exibidos em altas horas. Será que há alguma explicação para isso? Talvez. Quem sabe esse tipo de programa seja julgado impróprio para menores de idade...
Mesmo que o livro volte a ser uma boa pedida... mesmo assim, há poucas chances “do mundo acabar em um belo livro”, uma vez que o (“pobre” do) escritor teria uma penosa tarefa. Como achar beleza em um lugar que cada vez mais coleciona “coisas feias”... é mais provável que a (pouca) beleza passe despercebida.

Boa garota

É fácil sentir-se como ilha. Olhar ao redor e ver uma imensidão salgada. É como se o mais importante estivesse ao redor e não no centro. É como se a ilha tivesse invadido o mar, nunca o contrário. Intrusa, como uma marca que, por vezes, teima em caracterizar aquele território, outras em embelezá-lo. Relativo. Sentir o mundo é sempre relativo.
O que esta ao redor pode impedir de crescer, de sentir a vida? Ou é apenas um complemento do que sou? Dúbio, porém normal.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Rabiscos...

Sabe aquela sensação de coisa inacabada? Eu sempre tive. Em relação a várias coisas... talvez desde criança, quando fiquei naquele quarto sem saber o que fazer, só observando a vida que se despedia do meu pai. Foi assim também com outras pessoas. Eu, agente passiva.
A nossa história não é como um conto que podemos brincar com as palavras, tornar o (in) suportável doce. Também não pode ser como uma canção triste, que a melodia ajuda a adoçá-la. Sou apenas eu... tão pequena e fugaz. Frágil, amarrada em minha ingenuidade e na crueldade do mundo, agora adulto.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Ontem, 12 de junho - Dia dos Namorados

* Não queria escrever este texto. Mas algo ficou “martelando” e... cá estou eu.

Quando penso na minha idade (24) e no que faço da minha vida, fico confusa. Afinal, não me encaixo nos padrões de garotas de “20 e tantos anos”.
Por vezes esqueço que sou solteira, que vivo sozinha e que até sou “bonitinha”. Esqueço da mulher que existe aqui e escondo-me atrás do livro, do PC ou debaixo dos cobertores.
Em alguns momentos, eu já desejei ter marido, filhos e um cachorro. Outras tantas vezes cultivei o desejo de ser livre. Sentir-se livre para seja lá o que for.
O fato é que nunca consegui descobrir o que é melhor para mim e acabo fazendo tão pouco da minha juventude.
Sigo me mantendo acompanhada por minhas dúvidas, pelo desejo de sentir-se várias e pela frustração de não ser nenhuma.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Sono, sono, sono cadê você?!

Tenho pensado muito ultimamente... pudera fico a maior parte do tempo com os meus pensamentos. O final de semana foi intenso. Pensei tanto que primeiro perdi o sono e só depois de andar mais de 5 km (literalmente) encontrei ânimo para voltar para a cama. Deixei os pensamentos lá fora – “tomando um ar” – coloquei o pijama e dormi. Bem, obrigada!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Velho, velho... 2005 - 2006 - 2007 !?

Existem histórias que não foram feitas p/ ter fim...Vidas sufocadas. Quero ar, mas só há fumaça. Não é do seu cigarro. Que pena!Não existe certo nem errado, mas sim classificações... personagens, tristezas, busca e saudade... Acabou o lápis, a historia não.Não tenho mais material, nem borracha, muito menos pc’s... cadê? Perdi?Mais personagens... tudo errado. Que bagunça.Rabiscos, rabiscos e mais rabiscos...Comecei... tentei, voltei, continuei...Quero ar, vida, desejos...Favores: mais um cigarro, liberdade e se tiver tempo termine a nossa historia...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

"Coração de Papel"

Sabe aqueles passarinhos? Aqueles que são feitos com papel, com dobradura de papel? Tenho tentado fazer, mas não consigo gravar a lógica do origami... quando tenho ajuda, até consigo. Tudo bem que eles ficam com as asas tortas, com o pico empinado e o corpo um tanto engraçado... é uma forma disforme, mas, ainda assim, possui uma forma. Não entendo porque não consigo gravar a seqüência de dobres e mais dobres (se bem que nem aviazinho é o meu forte)... Quem sabe esse exercício de paciência me ajude a superar a distância e o vazio de Quilombo. Um passatempo... de repente eu faça mil deles... um pode acabar perfeito. (Nossa agora eu exagerei!!!!!!!! Tenho muitas dúvidas sobre perfeição, mesmo quando se trata de um passarinho de papel e, principalmente, quando essa obra vem das minhas mãos, rs...) mas enfim, será um passatempo agradável... ou cruel, dependendo do lado a ser analisado. Se bem que dizem que a marca representa fortuna, longevidade e felicidade. Quem sabem!? Pelo menos, não são coisas ruins o que dobrarei nesses longos dias que estão por vir... sem família, TV, rádio, cachorro, papagaio...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Despedida

Mais cedo ou mais tarde a hora de partir chega. Momento de arrumar as malas, de despedidas e também de tentar olhar para frente. O meu peito está bem machucado, pois além das malas, tento ajeitar as minhas esperanças, esconder o meu medo e acomodar o meu sentimento maior. Aquele que insistentemente tento negar. Mais uma vez vou estar longe de você e de tudo o que poderia acontecer... como seria bom prever o futuro, adivinhar qual o melhor rumo a seguir. Sei que oportunidades não aparecem à toa e que a vida é uma sucessão de coisas mágicas. Acredito que pessoas reais aparecem somente em raros momentos. Apesar disso, e por algum motivo, não quis te tornar real (que ninguém saiba disso, mas idolatrei você... coloquei você em um pedestal muito alto e não alcancei)... Isso já é uma das minhas maiores frustrações. Eu sei, eu sei... tenho que ir. É melhor. É um desafio. Mas queria tanto que você entende-se.... ou pelo menos, que o mundo escuta-se as minhas dores e que o tempo ajudasse a cura-las.