quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Eu sinto, eu acredito

Hoje quando eu andava pela rua vi várias pessoas de preto. Roupas, calçados, acessórios, alma...
Nada contra a cor. Pelo contrário. Até pouco tempo atrás eu também estava assim... de luto, pela morte dos meus sonhos.
(O que eu não sabia é que outros viriam)...
Isso integra a minha dura teimosia em acreditar que a vida acaba quando não consigo o que quero. Que posso enlouquecer se não me sentir útil.
Que até posso viver sem amigos, sem abraços, mas não sem esperanças... sem notícias favoráveis que alimentem a minhas doce loucura em acreditar e querer sempre mais do mundo (ou seria de mim?).
Não ter medo de mostrar a intensidade que vivo as coisas me faz assim: ridícula, insensata, inconstante... mas você sabe que apesar de tudo há doçura aqui... é doce o meu sentir.
Estou na batalha. Tento guardar os medos (afinal eu sei que ainda não sou forte o suficiente para mandá-los embora)... esforço-me para me apaixonar e apaixonar-me novamente pela vida... já estou a um passo disso.
A minha vida começa a retomar suas cores.
E nos meus lábios já desbotam sorrisos abertos e verdadeiros.
Quero ser feliz não como pretexto para continuar respirando, nem como uma das metas as quais costumo impor-me... apenas... apenas quero.


* Uma vez um amigo me disse que “às vezes, para viver um sonho é preciso antes viver sete pesadelos”... acho que já paguei minha cota, rs...

2 comentários:

Dani disse...

Queria ter sido eu a dizer essa frase heheheh! Fico tão feliz em te ver esboçando sorrisos novamente... E assim, continue vivendo intensamente, Só deixa de ser paranóica néh! Te adoro viu.
Fica com Deus
;)

giancarlo rufatto disse...

é eu ja tive uns 14.