segunda-feira, 19 de julho de 2010

A faixa de Gaza

No Pará as pessoas são simpáticas, prestativas. Mas não foi isso que mais me prendeu a atenção. Foi essa desconfiança, esse olhar curioso. Aquela “eterna” sensação de cinco segundos a mais para ver você... e quando você faz uma pergunta, elas pensam. Não respondem de pronto. Leva outros cinco segundos (ou até mais)... me faz parecer ingênua e ao mesmo tempo injusta.
Em geral, a população daqui trás muitos traços indígenas. São mais baixos, de pele bronzeada e olhar questionador, teimoso. É estranho. Sempre costumei identificar as pessoas pelo olhar. Aqui estou tento dificuldade em saber que é quem...

Ps: O título Faixa de Gaza não é referência ao Pará como um todo. Nem ao menos Belém que ainda estou conhecendo. Mas é foi a definição que ouvimos ontem de um vizinho sobre uma rua próxima a nossa casa.

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