sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

29/12/2010

Gosto tanto dessa coisa de passagem de ano. Gosto de saber que 2011 já é no próximo sábado. E que minhas metas serão relidas por mim daqui a poucos dias... minhas pequenas promessas de ano novo, desta vez, não incluirão um filho. Ainda desejo muito, mas... existem outras coisas que também desejo. E outras tantas que percebo serem primordiais para minha felicidade.

É a última semana do ano. E acredite, não quero fazer nenhuma avaliação do que passou. Já penso demais e isso já me angustia o suficiente. Apenas, acrescento aqui, uma certeza: aprendi muito neste ano, ou melhor, apresentei-me a mim.

Não estou triste. Pelo contrário. Descobri uma mulher que nunca fui tão feliz. Tenho dores, amarguras, mas tenho muitos motivos para sorrir. Minha vida esta boa. Não me falta quase nada. De vital, não falta nada. Ainda carrego minhas frustrações... ainda não consegui deixá-las para trás. Embora agora consiga enxergar um pouco melhor... já consigo ver algumas possibilidades. Algumas luzinhas... que não são as de natal... rs... pode confiar, fui conferir.

Espero conseguir andar assim. Espero dar passos firmes em 2011. De preferência em um salto alto, como uma mulher que se preze (e que adora provocar o homem que tem).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

...

O mar não esta para peixe hj... ops, qual mar? afinal prometeram que iriam para perto do mar, mas qdo chegaram descobriram que não havia nada ali... o mar virou rio. Ou sempre foi, assim como a informação errada. Quem sabe...
Bom, também há peixe nos rios... nesse tem. A água é agitada. Passam barcos, barquinhos e já vi um navio...
Águas a parte, sobrou o peixe. Ah, o peixe esse é danado. Se mete em cada enrascada. Gosta de se jogar... mas esquece que é fragil longe da água e pequenino demais dentro do mar. Ops, do rio! Desse rio ele é.
O jeito é conformar-se e ficar aqui... quietinho dentro do seu aquario. Prisioneiro de sonhos que não são seus, mas que o seduziram mesmo assim.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dores, pavores e amores

Então não é só o sangue quente que escorre pelo meio das minhas pernas. Não é só a colica chata que me irrita. Não é apenas o inchaço na barriga. Nem menos essas lágrimas que caem fácil... é o que se foi e o que vem por ai.
O meu presente são dores. Algo que se repete todos os meses. O meu passado, amores. Formado por acontecimentos que finjo esquecer e por outros que não deixei acontecerem... talvez por isso, justo estes, permaneçam.
É estou falando de amores. Não necessariamente de amor do tipo casal. Esses já se foram e sinceramente não merecem serem recordados aqui... falo de amigos, daqueles especiais que me fazem sentir uma saudade imensa. Sabe como é, não? Aquela que dá em dias consecutivos, em momentos de solidão... dorzinha chata que dá e não passa... é apenas amenizada pelas desculpas diárias...
E o pavor... o pavor vem do futuro que pra mim... ai... continua assim... incerto. Deserto.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rotina de um preguiçoso

Afinal o que são sonhos?
Deitar e dormir... um dia, outro dia, mais um... se foi o mês... agora o ano...
Daqui a pouco é março novamente, tempo de trocar o 27 por 28. E assim a vida segue (eu com ela).
Afinal o que são sonhos?
Deitar e dormir... e dormir mais um pouco, quando a tarde não dá inspiração para algo mais interessante...
Afinal o que são sonhos?
Deitar e não dormir. Optar por pensar, por desejar. Resultado: não dormir.
Afinal... para que sonhos?
Se sinto sono, pena, culpa... um peso absurdo que me faz querer apenas dormir mais um pouco.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sumiu hoje a covinha do rosto. Reapareceu o buraco no peito.

domingo, 31 de outubro de 2010

Acredito que estamos construindo um pais melhor, estou feliz...

Segue parte do discurso da primeira mulher eleita presidente do Brasil - Dilma Rousseff:

"Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento".

31/10/2010
Um dia para ficar na história!
=)

sábado, 30 de outubro de 2010

É como voltar no tempo. Acalmar a alma, sem remédios, sem forças exteriores vindas de religiosidade ou algo parecido... e não há nenhum super equipamento para isso.
Há lembranças. Doces lembranças, apenas.
Não as vejo há muito tempo. Na verdade, às vezes consigo ver uma ou outra – fraquinha, pequenina – perdidas nessa imensa escuridão.
Das estrelas da infância, do silêncio acompanhado, da ternura e do mistério que envolve esse olhar... sem entender... sem pensar... e ao mesmo tempo perceber tudo o que se passa no meu universo, no meu escuro interior.

sábado, 16 de outubro de 2010

Acordar com uma decisão em mente. Não importa se é algo grandioso ou simples... é um inicio. Agora só falta deixar os desejos surgirem, reaprender a escrever... permitir que as palavras voem novamente até este cantinho...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Com insônia, com vontade de gritar à vida!

domingo, 1 de agosto de 2010

Solidão

Uma noite mal dormida ajuda a pensar sobre o que estamos vivendo. Eu quero entender o que sinto e aprender a lidar com essa eterna sensação de ficar perto e estar longe. Novos planos, novos planos. Nem sempre consigo o que quero. Nesse caso, nem ao menos sei o que quero. Clareza, seria uma boa idéia. Quem sabe? Mas ontem estava escuro, não tanto... a TV ajudou a iluminar um pouco e afastar o medo e o sono. Agora os ruídos do dia me fazer ter certeza que é necessário mexer-se! Para afastar os dias de solidão dos dias de viver. É tempo de ser feliz. Disse o "aidético" vendedor de folheres. Obrigada.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A faixa de Gaza

No Pará as pessoas são simpáticas, prestativas. Mas não foi isso que mais me prendeu a atenção. Foi essa desconfiança, esse olhar curioso. Aquela “eterna” sensação de cinco segundos a mais para ver você... e quando você faz uma pergunta, elas pensam. Não respondem de pronto. Leva outros cinco segundos (ou até mais)... me faz parecer ingênua e ao mesmo tempo injusta.
Em geral, a população daqui trás muitos traços indígenas. São mais baixos, de pele bronzeada e olhar questionador, teimoso. É estranho. Sempre costumei identificar as pessoas pelo olhar. Aqui estou tento dificuldade em saber que é quem...

Ps: O título Faixa de Gaza não é referência ao Pará como um todo. Nem ao menos Belém que ainda estou conhecendo. Mas é foi a definição que ouvimos ontem de um vizinho sobre uma rua próxima a nossa casa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Curitiba

Esta chegando a hora de dizer tchau para Curitiba... em deixar para atras toda a correria que adquiri aqui... olhar para frente, para o norte... para, para o Pará.
Sentirei falta da cidade, não necessariamente das pessoas... sentirei falta da facilidade em ver minha familia... de visitar o interior do meu Estado...
Um consolo é saber que estarei indo para longe pelo bem do meu amor. Que irei abrandar os meus medos com o que sinto por ele... o meu maringanhense chegou aqui primeiro e esperou... agora a gte seguirá juntos para um lugar novo... quem sabe melhor. Quem sabe...

Sentirei saudade, sentirei.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

By Twitter

Uma dessas mensagens que a gte vê por ai, neste caso, mais especificamente no Twitter.

"expectativas + tristezas + boas noticias + aflições + amor + solidão = vida"


...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu queria chuva de arroz em meu casamento.
Queria uma eterna lua de mel.
Filhos com 25 e 30 anos.

Queria uma profissão que me desse orgulho, prazer e um pouco de grana.
Minha mãe bem, com saúde e exibindo força e coragem – que tanto admirava.

Queria ter desprendido de minha terra antes da faculdade.
Antes das escolhas equivocadas.
Dos sonhos embasados.

Queria ter pedido desculpas...

Queria ser motivo de orgulho e alegria.
Poder dar aos meus um pouco dos momentos bons que consigui viver.
E dividir...

Dividir com alguém as angústias e os medos que o meu egoísmo traz...
que o tempo não quis levar.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Barreiras

Como é difícil voltar a escrever. Principalmente quando você encara um texto como uma extensão do teu pensamento. E deseja externar sua opinião, sustenta-la de forma objetiva e também, porque não, de forma subjetiva – nas entrelinhas.

(Adoro entrelinhas, adoro brincar com as palavras e testar a paciência e a inteligência de quem acompanha meus textos)

Enfim, é difícil. É uma das barreiras que criei mais difíceis de ultrapassar. Estou pressa no meu medo de voltar aqui, de voltar a postar nessa página as minhas angústias, excitações e ideais... Fortaleci o meu medo contra mim. Trabalhei nisso por mais de um ano... Deixei para trás, no caminho, mais do que uma jornalista... deixei o que sou.

terça-feira, 23 de março de 2010

Estou ansiosa pelo que virá... que seja bom... que seja puro e intenso...