quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A roupa do tempo

A confusão esta formada. A rua é o caos da moda. Ditada por estilistas, especialistas, especuladores e também por espectadores – um bando de gente que entende do que gosta e tenta não se perde com tanta opção.
Nesse percurso não existem setas indicativas do tipo jeans à esquerda, tênis à direita, bolsas à frente e logo ali (ali oh) – depois da curva – dividem espaço sapatilhas, boleros, sapatos de verniz e vestidos curtos... um verdadeiro “mercado de estilo” invisível, mas visível!
Pela manhã é possível encontrar patricinhas em promoção. O melhor horário para o punk é logo ao entardecer. Também há oferta de góticos, hippies e rappers. Em seção exclusiva, várias embalagens com o básico.
A mistura de 20, 60, 70, 80 e 90 forma o novo século, com um novo perfil que se confunde entre o que acredita ser moderno com o que acredita ser retroativo. Com desculpas verdadeiras sobre as novas tecnologias e tecidos existentes.
No caminho, as vitrines fazem a ponte de ligação entre o cliente e o vendedor. Para atrair, temas da estação. O difícil é entender qual. Lã compartilha espaço com peças típicas do verão... sim, esse é um resultado da bagunça no tempo! E elas sobre nós. Responsáveis ou irresponsáveis, como preferir.
A desordem que encanta (e espanta) me faz perder mais tempo aqui, em frente ao guarda-roupa. E pensar que ainda tenho todo o caminho a percorrer...

Um comentário:

Dani disse...

Eu acho que ao entardecer, é mais pertinente a um estilo gosmântico!
Rsrsrsrsrs...