quarta-feira, 9 de abril de 2008

É diferença! Nem sempre indiferença...

Cai de cabeça num lugar estranho
No quarto ao lado alguém que eu não conheço
Que fala coisas que eu nem sempre entendo
De repente todos os rostos ficaram irreconhecíveis
Pessoas abusadas cruzam o meu caminho
Eu começo a ter receio de andar sozinha
E sinto falta dos outros...
Justo eu? Que sempre gostei tanto de ser assim: sem truques
Agora, tomo cuidado com o que falo
Desconfio de todos os “robôs” que passam por mim

Outro dia percebi que até comer tornou-se um ato necessário e doloroso
Eu não sei se estou feliz...
Tantas diferenças, me confundem
E as vezes, soam indiferentes

Eu não sei se quero voltar ou ficar...
São extremos! São distantes.
Como todos que fazem questão de dizer que estão próximos... que existem.
Posso contar... hum, com quem?!

Caramba, palavras! Do que servem se não são vividas?
Apenas intenções

Um vazio...

Eu não posso reclamar, atitude também não é o meu forte
É fraco... bem fraco, bem como a minha fé agora...

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